
- Em um ambiente que clama por isso, onde ele se expõe mais, há uma vaidade. Essa vaidade acaba se encontrando com a possibilidade de ter isso bem realizado - relata, ao dizer também que os brasileiros confiam nos cirurgiões plásticos nacionais.
Em setembro deste ano, a ISAPS se prepara para seu 22º Congresso, que será realizado no Rio de Janeiro, o que, para o cirurgião, é uma demonstração de que há um aumento da atuação do Brasil da área em âmbito mundial.
Outro motivo possível de o Brasil estar em 1º seria a melhora do poder aquisitivo da população ao longo dos anos, segundo o médico.
- As intervenções também estão mais acessíveis pela maior quantidade de cirurgiões qualificados hoje em dia - reflete.
Com um total de 227.896 procedimentos, a lipoaspiração se estabelece como a mais solicitada. Para Sucupira, isso se dá pelo fato de que a queixa de gordura localizada é comum a qualquer faixa etária, gênero ou raça, podendo “acontecer com qualquer um”.
Em segundo lugar das mais pedidas, aparece a colocação de próteses mamárias com 226.090. Sucupira lembra alguns estudos publicados que determinam um grande progresso na autoestima dos pacientes que se submetem à cirurgia de aumento mamário. Além disso, o cirurgião afirma que a procura pode ser maior também por ter um custo mais baixo que as demais e por necessitar de menos tempo de repouso para a recuperação – cerca de 15 dias.
Possivelmente confirmando o senso comum de que as mulheres se preocupam mais com a aparência do que os homens, os números mostraram que elas são responsáveis por 87,2% das cirurgias realizadas contra 12,8% feitas por eles.
- A gente vive em um país latino que é mais machista por natureza. É uma questão cultural. Se exige mais das mulheres. Elas se cobram mais e são mais cobradas - opina o médico, que diz, no entanto, ver que essas barreiras estão sendo vencidas, uma vez que há um número considerável de homens procurando os procedimentos.
Já quanto aos procedimentos estéticos, o principal é a aplicação da toxina botulínica. O Brasil fica em 2º lugar no mundo (308.185), atrás somente dos EUA. De acordo com o cirurgião, isso se dá pela possibilidade de num curto espaço de tempo oferecer melhoras que eventualmente no passado nós não tínhamos.
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