
A estudante Tawane Gabrielle Cantilio Uchoa tem 15 anos e cursa a 8ª série do Ensino Fundamental na Escola Municipal Dalva Dati Ruivo. Ela conta que nunca tinha participado da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e resolveu tentar o desafio neste ano. “Meu professor estava comentando na classe e eu me interessei. Estudei um mês e meio antes da prova com os livros de astronomia do meu pai e também na internet”, diz a jovem.

Mesmo assim, a jovem conseguiu ficar entre os alunos com as maiores notas do Brasil e ganhar uma medalha de ouro. “Fiquei sabendo por meio do professor. Ele falou que eu tinha sido a melhor, que eu tinha conseguido a medalha de ouro. Na hora, eu pensei que não era eu, daí ele me mostrou os resultados”, diz. Tawane tinha comentado com a mãe sobre a olimpíada, mas quando saiu o resultado, ela ficou surpresa com a pontuação da filha. “Ela disse que era difícil, não esperava. Ela ficou feliz quando soube”, conta.
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) entrega 33 mil medalhas, entre ouro, prata e bronze. Uma solenidade de premiação é organizada nas escolas para a entrega das medalhas e certificados. Além de Tawane, outros 30 alunos das escolas municipais de Itanhaém conseguiram medalhas, sendo 12 de prata e 18 de bronze.
Depois da primeira medalha, Tawane diz que quer participar de outras olimpíadas. Mas, a Astronomia talvez fique um pouco distante do futuro, já que ela pensa em fazer faculdade de Tecnologia da Informação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário